O folheto como ferramenta estratégica

Num mundo cada vez mais digital, é fácil pensar que os folhetos impressos estão a perder relevância.
Mas no retalho, continuam a ser um dos meios mais eficazes de comunicação com o consumidor.
O segredo está na forma como são concebidos, estruturados e desenhados.

A nossa experiência mostra que, mais do que um catálogo de produtos, um folheto é uma verdadeira ferramenta estratégica: informa, orienta e inspira a compra.
Quando o design é pensado com propósito, o folheto deixa de ser apenas um suporte promocional e passa a ser uma extensão da marca, com impacto direto na perceção e na decisão do consumidor.

O folheto como experiência de navegação

Um bom folheto não se lê, percorre-se.
O olhar do consumidor segue um percurso intuitivo, e é o design quem orienta esse movimento.

Ao contrário de outros suportes com uma única hierarquia de mensagem, o folheto é um território competitivo, onde cada produto procura o seu espaço na atenção do consumidor.
Cabe ao design organizar essa competição visual, criando uma leitura harmoniosa e eficaz, onde tudo comunica sem se sobrepor.

É aqui que entram os princípios de hierarquia visual, ritmo e equilíbrio: como destacar o essencial sem sobrecarregar, como criar uma narrativa fluida, como transformar o preço e a promoção em informação clara, não em ruído.

Mesmo neste contexto, há um protagonista que nunca deve desaparecer: a expressão da marca.
Tipografia, cor e expressão fotográfica reforçam o ADN visual de cada retalhista, tornando cada página uma extensão do universo da marca.

Do papel ao digital: coerência omnicanal

O desafio atual é garantir consistência entre o folheto impresso e o digital.
O consumidor pode descobrir uma promoção no papel e finalizar a compra online, e essa experiência deve ser contínua e coerente.

Por isso, o design precisa de ser flexível, pensado para múltiplos formatos e ecrãs, sem perder identidade.
No ambiente digital, o design ganha novas camadas de interatividade: animações, navegação dinâmica, ampliação de conteúdos e integração com compras diretas transformam o folheto numa experiência participativa.

A criatividade gráfica une-se à usabilidade, e o resultado é um meio que informa, envolve e converte.

Design que gera valor

Um bom design não é apenas bonito, é eficiente.
Melhora a leitura, acelera a decisão e reforça a perceção de qualidade.

No retalho, isso traduz-se em resultados concretos: maior tempo de exposição, maior taxa de conversão, melhor valorização da marca.
Na Unsquare aplicamos princípios de design de comunicação de forma pragmática, sempre com foco na função: comunicar de forma clara, humana e eficaz.

Conclusão: o folheto evolui, não desaparece

O folheto não é uma relíquia do passado, é um meio em transformação.
E enquanto houver consumidores à procura de informação visual, direta e inspiradora, haverá espaço para design inteligente e relevante.

Porque, no fim, comunicar bem é o que move tudo.
E o design, quando nasce de propósito e clareza, transforma páginas em experiências de marca.

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